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quinta-feira, 31 de março de 2016

Mudando o rumo

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"Não serei plateia desta sociedade doente, serei autor(a) da minha história." (Augusto Cury)

Momento de reflexão

A única coisa que desejo no momento é me manter racionalmente racional. Eu não sei de onde estão vindo tantas coisas ruins. As pessoas perderam a sanidade mental e estão precisando de tratamento, com urgência. Tem dias que acredito que estou vivendo dentro de um hospício.
Não sei o que está acontecendo nos dias de hoje: se é falta de amor, de caridade, de paciência, de benevolência, de solidariedade, de gratidão ou de fé. Talvez seja um pouco de cada, talvez seja um mero engano.
Só sei que não reconheço mais as pessoas que me cercam. Há crianças descontroladas emocionalmente, agressivas, carentes de tudo. Há adultos que deveriam ter o essencial que é a consciência, mas esta lhes falta. Estou perdida num meio onde as pessoas discutem por muito pouco, onde a intolerância está crescendo cada dia mais.
Às vezes, acho que estou no caminho errado: fazer o bem, ser solidária, se preocupar com o próximo, tentar manter um nível de religiosidade dentro de mim, está se tornando obsoleto e começo a acreditar que estou andando na contramão.
Ainda quero ter vontade de trilhar o caminho que escolhi, mas está se tornando cada dia mais difícil. Estou realmente perdendo a crença no próximo. Me dói ver a opção que as pessoas estão tomando na vida. Será que ninguém enxerga? Estamos vivendo num momento do falta tudo.

Não sei mais o que fazer. Não sei mesmo. Precisa acontecer alguma coisa de muito bom para eu voltar a acreditar no ser humano, de que ainda há uma solução no meio de tanto caos. É triste ver uma sociedade doente. E qual será o antídoto para esta cura? E se houver, as pessoas vão querer?

quarta-feira, 30 de março de 2016

Sendo Único

Se você pode escolher,
Para que sofrer?
Opte pelo mais fácil,
Seja quem nasceu para ser,
Não se importa com o que o outro pensa a seu respeito,
Demonstre para que veio.

Busque o que há de melhor na sua vida,
Viva a tua própria vida.
Sem amarguras, sem ressentimentos, apenas viva.
Sinta a felicidade dentro de você,
E comemore a cada dia o que tem de melhor,

A sua unicidade.
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O que deveria ser Felicidade

Refletindo sobre uma conversa:

Felicidade é estar bem consigo mesma,
É saber que tudo dará certo no momento certo,
É acreditar que existe uma Força maior que te sustenta,
É ter a certeza de que não veio aqui para dividir mas para multiplicar,
É buscar nos rostos de quem te cerca, a alegria de seguir em frente,
É ter paciência para saber que tudo tem um rumo para ser.

Felicidade é se sentir radiante,
É contribuir para que seu próximo fique bem,
É ter paz de espírito,
É saber que o bem é incalculável,
É perceber que não precisa Ter, mas Ser,
É se sentir livre para viver.

Felicidade é acreditar que nada é por acaso,
É perceber que suas forças são maiores do que imagina,
É se sentir realizado todos os dias,
É acordar tendo alegria do amanhecer,
É dormir com o sentimento que fez o que podia,
É sentir algo transbordando de dentro de você.

Por que felicidade, não se compra,
Felicidade não se pega,
Felicidade não é instantâneo,
É um sentimento que vem da alma,
É estar bem consigo mesma,
É agradecer as oportunidades de crescimento.

Felicidade
É amor, é dor,
É doar, é receber,
É levantar depois de uma queda,
É seguir em frente de cabeça erguida,
Se sentindo bem com o que tem,
Porque nessa vida temos todo o direito de nos sentirmos felizes,

Sendo apenas quem somos.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Refletindo sobre a violência nas escolas

Muitos questionamentos me vêm a mente, porém, cada dia que penso mais sobre à questão das violências nas escolas e mais me sinto frustrada com o rumo que ela está tomando.
Não sou uma pessoa que aponta os defeitos, que faz críticas e que tem determinado a maneira de pensar, sou bem eclética quando se trata do pensamento, da vontade e dos desejos de cada um, porém, não consigo entender onde este processo todo se inicia.
Já pesquisei por um tempo se a violência está enraizada na nossa cultura, se é nato, se está na ausência da família no processo de criação dos filhos, se está relacionado há questões políticas, culturais ou educacionais (ou se faz parte de todo este conjunto de más ações). Pensei também em fatores isolados que poderiam ser essenciais para diagnosticar os agressores tais como: idade, moradia, escolaridade, parte sócio-econômica, gênero, etc..., porém não consigo chegar a um denominador comum que possa me mostrar um norte para estas pesquisas. 
O que observo é que a violência cresce a cada dia mais nas escolas. Todos os envolvidos neste processo fazem vistas grossas a esta verdade. A aprendizagem se deteriora a cada dia dando vazão as agressões verbais e físicas. Não há uma forma de punir os envolvidos e quando há, eles não dão a mínima. Os valores sociais estão se perdendo. O que era considerado certo passou a ser considerado errado e assim vice-versa. 
Numa pesquisa realizada, percebi que todos os envolvidos já sofreram violência e que em algum momento já praticaram também a violência. Me pergunto se este aumento no índice de violência escolar é baseado numa forma destes alunos se auto-protegerem ou se vêm de um processo de educação moral que se encontra perdido? Não tenho respostas a estas perguntas, porém é fato que a violência nas escolas têm crescido assustadoramente e que não fazemos ideia de onde, nem quando vai terminar. 

domingo, 20 de março de 2016

Ojeriza

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Joana

Cheguei num momento em que duas pessoas conversavam e uma delas narrava a sua história, parei para ouvi-las e de uma forma um pouco atrevida acabei escutando sobre o que se tratava. A senhora que vou chamá-la de Joana narrava que há muito tempo, ela tinha uma rixa com sua vizinha. As duas começaram com uma certa implicância, depois com agressões verbais até chegar a agressão física.
Pelo que ela narrava não existia um motivo certo para esta ojeriza, porém, elas não combinavam de maneira alguma.
Um certo dia, a briga entre elas saiu do controle, a polícia foi chamada e as duas foram para a delegacia. No momento do boletim de ocorrência, a briga ali continuou, sendo o delegado desrespeitado verbalmente por elas. Numa total falta de consciência, o delegado mandou prendê-las para que se acalmassem, porém, cometeu um erro, ele as colocou na mesma cela. Pelo que ela disse que sucedeu a vizinha estava com o filho de colo e começaram a discutir novamente.
Ela já não suportava a presença daquela mulher no mesmo ambiente que ela e começou a planejar a sua morte. Enquanto a mulher a agredia verbalmente, sua mente arquitetava a morte. Quando a ideia já estava pronta e ela pensou em colocar em prática, o delegado percebeu que não daria certo mantê-las juntas e pediu que as soltassem. Pensou em soltar uma de cada vez para que elas não se cruzassem na rua e assim o fez. A vizinha foi solta primeiro e em seguida a Joana.
Ao retornar para casa decidiram que não podiam mais continuar morando ao lado uma da outra e aí começou uma nova confusão: quem venderia a casa e se mudaria. Nenhuma queria fazê-lo, as duas tinham como objetivo que a sua arquirrival o fizesse. Porém, depois de uma outra discussão na rua, o marido da Joana não aguentando mais a situação a esfaqueou-a. A vizinha não chegou a morrer, mas ficou internada por um bom tempo. Quando retornou, Joana disse que ela deveria se mudar dali se não acabaria morta e assim ela o fez. Contrariada, colocou a casa à venda e partiu para outro canto. De acordo com as informações de Joana, esta vizinha ao se mudar, arrumou briga com uma outra pessoa que a violentou por completo. Joana com sua sede de vingança, adorou saber sobre o fato ocorrido. Mas se satisfez em dizer que pelo menos não foi ela que cometeu tal ato.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Ana Catarina

Não sei mais o que fazer. Minhas atitudes já não condizem com a minha razão. Não me lembro quando perdi a razão, mas perdi. Há muitos anos, muitas coisas aconteceram sucessivamente na minha vida: meu pai foi preso, minha mãe ficou acamada, meu irmão foi assassinado e eu me casei muito nova. Não sei se o amava ou se queria me sentir protegida. Porém, não foi o que aconteceu. 
A nossa diferença de idade era muito grande, ele tinha ciúmes de mim e eu quase não saía de casa. Quando tive filhos, aí que me senti mais aprisionada, não tinha tempo para nada, só cuidava das crianças. Quando adolescentes a situação piorou: meu filho começou a usar drogas, quase não aparecia em casa. A minha filha ficava em casa comigo, via a revolta no rosto dela mas meu marido não permitia que ela saísse ou namorasse. Com o tempo, ela passou a ficar introvertida, quase não conversava. Sabia que algo estava acontecendo, mas ela se fechava cada dia mais e não conversava comigo. Eu a amava, queria protegê-la mas não consegui. Um dia ao voltar da escola, ela desapareceu. Até hoje não sabemos se ela fugiu ou foi morta. Tentamos ajuda, mas nada tinha para ser feito. Comecei a me sentir sozinha. Meu marido passou a chegar tarde e algo dentro de mim, dizia que ele estava me traindo. Tentei abordar o assunto algumas vezes, mas ele era um homem muito ignorante, sempre acabava com ele me violentando.
Hoje eu sei o quanto fui permissiva, mas na época era algo de sobrevivência. Eu não tinha ninguém, não tinha para onde ir, não sabia como sobreviver longe dele. Então simplesmente, aceitava. Com o tempo e com a ausência de todos dentro de casa, a solidão foi muito forte. Comecei a fazer coisas que me arrependo profundamente, dei vazão a minha frustração num monte de vícios. Me tornei dependente das coisas erradas. Minha vida foi se destroçando a minha frente. Já não tinha controle de mais nada. Não me reconhecia. Meus sofrimentos eram aliviados com a minha fuga. Arrependo das minhas escolhas, sei que não sou vítima da vida, mas de mim mesma.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Sobre o Dia das Mulheres

Ontem foi comemorado, como todo mundo já sabe, o Dia Internacional da Mulher. Muitos comemoram esta data, outros acreditam que todo dia é dia da mulher e há os que consideram uma grande besteira. 
Eu particularmente, adoro e acho a história bem triste. Para os que não a conhecem eis que no dia 8 de março de 1857, operárias reivindicavam por seus direitos trabalhistas numa fábrica de tecidos em Nova Iorque, entrando em greve. A manifestação foi reprimida de maneira brutal, onde essas mulheres (por volta de 130 tecelãs) foram trancafiadas dentro da fábrica e mortas carbonizadas. Esta data só se tornou oficial 118 anos depois deste acontecimento.
O objetivo desta data é que todo ano possa haver ações voltadas ao papel da mulher na sociedade atual com o intuito de discutir questões relacionadas a violência, desvalorização, preconceito e direitos humanos.
Ainda há muito para se fazer, muitos debates para acontecer e muitas ações a serem colocadas em prática. Mas tudo têm um começo. Infelizmente, esta história iniciou-se de forma negativa e ainda presenciamos muitas mulheres sofrendo todo tipo de violência, mas um dia ainda espero que este quadro possa ser revertido e sejamos todos iguais, não só na Lei, mas na vida real.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Quem sou eu?

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Um pouco de mim

Eu não sei quando foi o momento que me transformei tanto (de quem eu era, para quem eu sou). Eu olho para trás e vejo uma pessoa; e se este eu do passado fosse ao espelho e visse o eu do presente, se surpreenderia com as mudanças. Não sei dizer se foram positivas, se foram negativas, ou se foram nulas. Simplesmente, a mudança faz parte de quem éramos para quem nos tornamos.
As vezes queria ser diferente, queria ter permanecido imatura e enxergar a vida como se não houvessem consequências. Mas um dia, a ficha cai, você cresce, assume responsabilidades e muito das vezes há pessoas que dependem de quem você se tornou.
O peso aumenta, a cobrança aumenta, muito das oportunidades se vão e a vida vai seguindo seu rumo. Talvez o rumo que você tenha traçado, talvez o rumo que você deveria tomar, talvez um rumo que não era para ser. Mas foi. E fazer o quê?
Não há o que fazer. As pessoas já te julgam por quem você se transformou. Criam-se rótulos e você acaba acreditando que faz parte deste processo de mudanças. Às vezes me pergunto se queria ter feito tudo diferente? Acredito que sim. Mas não me arrependo das decisões que tomei, nem da pessoa que me tornei. Mas talvez, poderia ter vivido mais, me libertado mais, me cobrado menos e me tornado uma pessoa mais leve, mais zen.
Mas ao mesmo tempo, gosto de saber que tenho valores, que tenho respeito pelo próximo, que assumo as responsabilidades dos meus erros, que não passo por cima de ninguém. Sou da forma que sou, sou o que me tornei. Não sei o que me espera. Não sei por quantas mudanças ainda irei passar, mas sigo caminhando, sempre em frente, sem medos, sem rodeios, sendo verdadeira e fiel as pessoas que estão em minha volta.

sábado, 5 de março de 2016

Vida

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Hoje não vou falar de violência, hoje quero falar sobre a importância da vida. Aproveitemos cada oportunidade que temos para criar uma nova história, tentar tudo o que tiver vontade, correr atrás dos seus sonhos, perceber a oportunidade dos momentos vividos, ser forte, saber recomeçar e nunca desistir. As tempestades vêm, mas uma hora elas precisam ir. Nada é para sempre. Aproveite a oportunidade única de viver a sua vida sem arrependimentos, com alegria, com vontade e aprendendo a cada dia a importância de ser feliz. Viva sem medos.