De volta

Aproveitei este pequeno período de férias para ficar um pouco off-line. Revi a família, alguns amigos, percorri a minha cidade natal e retornei a minha vida. Foram poucos os dias, mas o suficiente para revigorar-me. Tentei me afastar de tudo que faz parte do meu dia-a-dia, mas é bem difícil. Algumas coisas permanecem.

Ouvi pessoas próximas dizendo o quanto deveria focar no que me traz rentabilidade, até pensei por um pequeno momento em fazê-lo, porém eu amo escrever. Mesmo sem respostas, adoro o que faço. Sei que poderia escrever sobre inúmeros assuntos que dão ibope, mas falar da violência é de suma importância. Não adianta. Para mim, cada dia que passa, estou mais convicta de que estamos retrocedendo nos avanços que tivemos nos últimos anos. Percebo que as pessoas estão mais intolerantes e mais convictas de que suas opiniões devem prevalecer acima de tudo: da lei, da religião e dos bons costumes.

"O outro" está ficando mais distante e o "eu" bem mais presente. Enquanto presenciamos uma minoria lutando por seus direitos, vemos uma maioria discriminando, ridicularizando e matando em nome do que considera ser sua crença, do que considera ser o certo. Isso é muito perigoso. Estamos falando de pessoas, estamos falando de vidas. Ninguém tem o direito de apontar para o outro e julgá-lo. Ninguém tem o direito de fazer prevalecer o que considera ser o certo de uma forma destorcida: denegrindo imagens, praticando bullying, ameaçando, violentando e matando.

Vejo que nas rádios locais, nos jornais, nas manchetes, nas conversas diárias, o índice de violência está aumentando. Continuamos não dando atenção para algo tão sério. Preferimos virar as costas para esta triste realidade e falar sobre coisas banais. Quando vamos amadurecer? Precisamos entender que as coisas não acontecem apenas do lado de fora das nossas casas, por que enquanto é com o outro para que se importar, não é verdade? 

Muitas coisas acontecem sobre o nosso teto, só não enxerga quem não quer. Que possamos falar, que possamos denunciar, que possamos modificar, que possamos fazer a diferença. 

Cântico dos Cânticos

Ontem participei de uma palestra com um doutor na área de teologia, ele é simplesmente fantástico. Ele discursou sobre fundamentalismos e trouxe o Cântico dos Cânticos para falar sobre gênero. É claro que ao chegar no hotel a minha primeira reação foi lê-lo, não estudá-lo, apenas lê-lo. Eis uma pequena parte:

cântico dos cânticos, que é de Salomão.

Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.

Suave é o aroma dos teus ungüentos; como o ungüento derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam.

Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.

Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.

Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.

Cânticos 1:1-6

Não é a minha intenção falar nem de crenças, muito menos de falar sobre algo que não domino. Porém, gostaria de levantar um questionamento: será que a ideia embutida por trás desta passagem é apenas de um padrão de relacionamentos entre homem e mulher? Não poderíamos pensar na ideia da emancipação feminina constituindo uma medida de emancipação social???

Comunicações

Hoje é o dia das Comunicações. É o momento que temos para ver o que as pessoas no momento andam pesquisando. Hoje preciso me desdobrar para participar de alguns conteúdos que me chamam bastante a atenção. Quero sair do óbvio e ir em temas que normalmente não participaria.

Os temas abordados são: 

1.1 ST1 – Currículos, Gêneros e Sexualidades

1.2 ST2 - Direitos Humanos, Sujeitos da Educação Inclusiva e suas Sexualidades

1.3 ST3 - Preconceitos, Violências e os Sujeitos das Exclusões

1.4 ST4 - Cultura, Territorialidades, Diferenças e Sexualidade

1.5 ST5 - Mídia, Tecnologia, Arte e Sexualidade 

1.6 ST6 – Seguridade e Sexualidade

1.7 ST7 - Gênero, Corpo e Violência

1.8 ST8 - História, Trabalho, Família(s)

1.9 ST9- Masculinidade e Identidade Social

E é assim que inicio o dia de hoje: com a mente aberta.

Exausta

Apesar de estar EXAUSTA, hoje o dia foi perfeito. Do jeito que eu gosto. No meio de pessoas que estão buscando sempre mais conhecimentos, de quebrar paradigmas e de respeitar o outro, com todas as suas adversidades. Mentes abertas, debates sendo realizados, novos estudos, novas realidades. A má notícia é que foi unânime a observação que temos de estar vivenciando um momento em que as pessoas estão se fechando para uma nova realidade. Estamos presenciando um momento crítico, perigoso e de prejulgamentos. Onde vamos chegar? Não sei responder. Mas a intenção é pensarmos: o que temos feito de nós???

1º de Julho - Cássia Eller

Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher

Sou minha mãe e minha filha, 

Minha irmã, minha menina

Mas sou minha, só minha e não de quem quiser

Estava lendo uma lista de músicas que falam sobre o empoderamento da mulher. Mas este trecho específico, achei-o sensacional. É isso que precisamos pensar a respeito. Antes de nos considerarmos um objeto do outro é preciso ter em mente que ninguém é de ninguém. Você pode ser tudo nesta vida, basta querer ser.

Empoderar

 Seja a autora de sua própria história.

Dica do dia

 Quando achar que tudo está perdido, lembre-se: acredite em você, busque seus sonhos, procure sua felicidade que o resto é consequência.

Sobre o blog: da violência ao empoderamento

Um dia acordei e fiquei pensando: quantas mulheres sofrem, são humilhadas, violentadas e ninguém fica sabendo? É algo tão íntimo, que a maioria delas nem pensam em se expor. Talvez por medo, por vergonha ou para manter a sua família sem ser estigmatizada pela sociedade. Mas o sofrimento...este continua ali, guardado. E talvez este sentimento de impotência seja pior que sua própria dor.

Durante este período ouvi inúmeros relatos. Em nenhum deles eu cheguei e perguntei: você já foi violentada? Simplesmente por algum motivo, essas pessoas vieram até mim, se abriram e me relataram sobre sua vida, suas incertezas, suas aflições. Algumas guardei-as para mim e não comentei aqui no blog.

Depois me perguntei: quantas mulheres já morreram, já sofreram algum tipo de violência e nunca tiveram a oportunidade de relatar os seus tormentos para alguém? Será que elas encontraram a paz? Será que elas ainda sofrem? Será que se elas pudessem dizer alguma coisa, diriam? Então tentando buscar estas respostas o blog foi criado.

In memoriam a ex violentadas era uma forma de dizer que não precisa ser omissa em vida. Reaja enquanto pode. Aqui tivemos todos os tipos de relatos de violência: física, emocional, patrimonial, institucional, intrafamiliar, moral, psicológica, sutil, sexual, entre outros. Foi uma grande aprendizagem para mim por que não tinha noção de como se davam estas violências, nem o que levavam estas mulheres a aceitarem esta condição de serem violentadas. Há coisas que ainda não compreendo e talvez não vou compreender.

Porém, nós não precisamos sofrer a vida inteira. Tudo na vida é uma opção. A gente sempre está naquela condição de querer, poder e fazer. A transformação começa dentro da gente e agora é este o novo objetivo deste blog: empoderar-se.

Para refletir: on-off

On-off: o que devemos ser? de que lado devemos estar?

Tráfico de drogas é crime!

Segundo a lei 11.343/2006, há penas diferentes para algumas situações. Simplificando, para quem atua diretamente seja vendendo, seja plantando, ou mesmo passando a frente sem vender se enquadra no artigo 33, cap. 1º, no inciso I, que estipula pena entre 5 a 15 anos; e para aqueles que só tentam induzir alguém a usar drogas se enquadram no inciso II, da mesma lei acima, tendo que cumprir de 1 a 3 anos. 

Lorena

São tantos questionamentos que vem a minha mente que não consigo ter tempo suficiente para respondê-las. Fico pensando em minha família, como fui capaz de abandoná-la e me culpo todos os dias por tudo que veio acontecer em nossas vidas, após este dia. Fugi de casa aos 16 anos. Me apaixonei. A minha família não aceitava o relacionamento e a única alternativa que encontrei foi fugir. E assim o fiz.

Triste ilusão. Amarga realidade. 

Este jovem que me apaixonei bebia e era usuário. Durante 4 anos que estivemos juntos apesar de achar que foram os melhores de minha vida, descobri que nunca fui amada. Ele me largava para curtir a sua vida e quando chegava em casa, lá estava pronta para recebê-lo e servi-lo. Neste período engravidei e tive dois filhos. Passamos por todos os tipos de problema: passei uma gravidez sozinha, não tínhamos emprego por que o vício que ele tinha não permitia que ele ficasse em lugar nenhum, quanto a mim, no início ele não deixava eu sair de casa, depois não tive como sair com meus filhos tão pequenos.

Um dia não sabendo mais o que fazer, Juliano (meu parceiro) resolveu sair para providenciar algo para nossa casa. No fim do dia ele chegou com comida, roupa para as crianças e uma flor para mim. Achei que meu dia mudaria a partir daquele dia. Ele havia me dito que arrumara um emprego e que ficaríamos bem. Realmente acreditei.

Um ano depois, recebi a notícia da morte de Juliano. Sofri bastante com a sua perda. Não imaginava o que fazer. Estava ali sozinha tendo que criar duas crianças. Por um tempo, recorri a todo tipo de ajuda assistencialista. Não tinha vergonha, precisava sobreviver. Depois, descobri o que Juliano fazia. Sabia que não era certo, mas foi a minha opção, continuar o que ele havia começado e assim o fiz.

Trabalhei uns anos. Neste período descobri que a minha mãe adoecera, que meu pai havia morrido e que a minha irmã se casara. Não tive coragens de me reaproximar. Sabia que a minha conduta os ferira bastante e não queria que ninguém me julgasse.

No aniversário de meu filho, onde o mais velho completava seis anos, resolvi fazer um trabalho extra para garantir sua festa, foi quando descobri que havia entrado numa emboscada. Fui presa. Meus filhos foram levados pela assistente social. Não pude vê-los. O tempo foi passando, meu caso fora julgado e recebi uma pena de 8 anos. 

Fiquei desnorteada. 8  anos exclusa era muito tempo. O que seria dos meus filhos? O que seria de mim? Na cela, meus pensamentos iam e vinham. Relembrei cada instante de minha vida. tive oportunidades de recapitular os meus erros. O tempo não passa. A frieza do lugar te enlouquece. Senti saudades de minha família. Será que eles sabiam onde estava? Será que algum dia eles me amaram? E Juliano com tantas traições, será que ele também me amou? Será que tudo valeu a pena?

Me sentia só. Não tinha respostas. Aliás, até tinha. Mas será que eram as respostas certas? Não sei. Sentia que de acordo que o tempo passava, eu mudava os questionamentos, as respostas. Parecia que pouco a pouco, eu enlouquecia. E meus filhos? Daria tudo para estar com eles, só mais uma vez.

Decepção

O dicionário define decepção como um sentimento de tristeza, descontentamento ou frustração pela ocorrência de fato inesperado que representa um mal. Desilusão, desapontamento.

Fico imaginando quando você chega no ápice da desilusão. Qual o sentimento real que você teria?

Não sei. Há tantas formas de desiludir-se que não sei responder se há um grau de referência para se seguir. 

A desilusão pode ocorrer através de pessoas, de sentimentos, de ações, de expectativas, de palavras e em relação a sua própria vida.Infelizmente, a desilusão faz parte da vida, o que precisamos é saber lidar com ela.

A dica então é:

- aprenda com o que te decepciona e cresça como pessoa,

- aceite a realidade e busque um equilíbrio,

- o que adianta ser auto-destrutivo? então procure soluções positivas,

- não pense no que resultou a decepção, pense em valorar o que acredita e coloque em prática,

- mude sua atitude e com isso altere seus pensamentos. 

Se nada disso der certo, escreva uma carta para você mesmo com tudo que te decepciona, leia em voz alta, rasgue-a e jogue fora. É como se fosse um processo de libertação. 

Se nada disso der certo, procure ajuda de um especialista.

Livro - Na Sombra da Violência

Meu sobrenome deveria ser leitura por que simplesmente amo ler. Falando sobre isso, acabei de ler um livro que me chamou bastante a atenção. Na Sombra da Violência é um romance histórico onde faz diversas abordagens sobre tipos de violências que são vivenciadas no dia-a-dia de uma família brasileira sem nos darmos conta das violências sofridas. A história é simples, sutil, envolvente, cheia de tramas e muito amor. Para quem gosta de ler é uma boa dica.
 O livro está a venda no site do www.amazon.com.br
Além de ser uma ótima leitura que te prende do início ao final e que ainda te dá uma sensação de quero mais, o preço está bem acessível. Vale a pena dar uma conferida.

CSI = CYBER

Para finalizar este tema, há uma série chamada CSI CYBER, a série tem como inspiração o trabalho da Cyber Psicóloga irlandesa Mary Aiken, especialista em problemas gerados pela internet. A série terá como foco crimes que acontecem ou aconteceram na internet, e acompanhará Avery Ryan, uma Agente Especial do FBI, responsável pela Divisão de Crimes Cibernéticos em Quantico, Vírginia. Ela é a encarregada de investigar os crimes que tiveram início na mente, tomaram vida no mundo virtual e afetaram o mundo real. Ela também sabe em primeira mão como a tecnologia de hoje permite que as pessoas se escondam nas sombras da Internet e cometam crimes graves de proporção global. Enquanto outros agentes procuram criminosos em casas escuras e em becos, Ryan procura a "Deep web", um lugar nas ''entranhas'' da internet onde os criminosos são anônimos, o dinheiro é indetectável e onde tudo está à venda, com apenas um toque na tecla (https://pt.wikipedia.org/wiki/CSI:_Cyber)

Quem gosta deste tema, vale a pena conferir no AXN.

Cibercrime é crime. Denuncie.

De acordo com o Instituto Igarapé: O Brasil está no epicentro de uma onda global de crime cibernético ou cibercrime. O país está em segundo lugar na classificação mundial de fraudes bancárias online e malware financeiro.

Está sendo vítima de algum crime cibernético? Existem delegacias especializadas em alguns estados do Brasil. Consulte em: http://www.safernet.org.br/site/prevencao/orientacao/delegacias

Cibercrime

Em números:

• 30 milhões de mensagens de spam são encaminhadas diariamente,
• 400 milhões de pessoas são vítimas de cibercrime em todo o mundo, um milhão por dia e 12 a cada segundo.

Estas vítimas encontram-se numa posição de particular fragilidade e desproteção, tendo em conta que o cibercrime, pelo seu carácter recente, ainda é pouco valorizado e compreendido pela população em geral e os seus efeitos subestimados também na definição e aplicação de medidas ao seu combate por parte das entidades responsáveis.

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) constituem novos meios de cometer crimes. A conexão global através da Internet e o uso destas tecnologias permitem também o aparecimento de novos tipos de crime e a internacionalização destas formas de criminalidade. O cibercrime vem aumentando a cada ano, sendo praticado por organizações criminosas ou por criminosos  que age de forma individual. Estes, procuram novas oportunidades de obtenção de lucros e de outras vantagens, ou atuam com propósitos relacionados com o foro da intimidade, através de redes sociais.

Entre o cibercrime, os casos de furto de identidade contam-se entre os mais frequentes e podem ser muito complexos, pelo que as vítimas necessitam de apoio individualizado e qualificado para as auxiliar a recuperar dos efeitos do crime.

Terrorismo em Bagdá

Bagdá mais uma vez, foi palco de um ato terrorista. Mais de 200 pessoas mortas, mais de 200 feridas, umas ainda lutando pela sobrevivência. O que dizer de um ato tão trágico? Acredito que neste momento o mais importante é estarmos em prece por tantas famílias que estão sofrendo e que nem terão a oportunidade de se despedirem de quem amavam. Outros que ainda nem tem conhecimento de que perdeu um ente querido.

Não deve ser fácil estar no meio do caos, do desespero, do sofrimento de tantas pessoas direta e indiretamente que estão envolvidas neste triste e lamentável acontecimento. Gostaria de deixar o meu pesar a estas vítimas e força aos que sobrevieram para que consigam recomeçar.

Bodas de Ouro

Hoje preciso falar sobre o Amor. O amor de meus pais...

50 ANOS – Hoje é o Dia!!! 

Desde o dia que nasci tive a felicidade de presenciar o amor de meus pais e foi com este amor que pude aprender os melhores e maiores ensinamentos:

- A vida é feita de escolhas: foram estas escolhas que o fizeram estar juntos até o dia de hoje,

- Na vida existem perdas: tanto materiais quanto emocionais. Mas elas só se tornam perdas se você assim o considerar não é mesmo? 

*Quando perdemos alguém que amamos é porque tivemos a oportunidade de conviver com esta pessoa e se pudemos conviver já nos fez toda a diferença. Houveram tantos. Eu ia citar alguns nomes destas pessoas que significaram muito em nossas vidas, porém, para não correr o risco de esquecer de alguém, optei por não mencioná-los.

**Se houve perdas materiais é porque tivemos os bens materiais necessários para aquela época e para aquela aprendizagem, então quando tiver de ter novamente, terá.

- A vida é feita de gratidão: por pior que seja a situação e olha que foram muitas, lembre-se sempre de ser grato à Deus por tudo que Ele está nos permitindo passar. Quem somos nós para reclamar?

- Ter religião: independentemente de sua escolha, o importante é crer e temer que há um Ser superior que é onisciente, onipotente e onipresente e que nos piores momentos é Ele quem te fortalece e nos melhores é a Ele que tem de ser grato.

- Momentos ruins: faz parte da vida estes momentos. Há pessoas em evolução, escolhas malfeitas, inúmeras dificuldades, porém não cabe a nós fazer nenhum tipo de julgamento. Ao invés disso, aproveite a lição que teve, evite cometer os mesmos erros, não se frustre com as pessoas e siga sempre adiante.

- Relacionamentos: Nunca faça cobranças em um relacionamento. Seja de amizade ou afetivo. No momento em que se cobra algo, você permite ser cobrado. Todo relacionamento precisa ser a base de confiança e cada um dá o que pode.

- Filhos: sempre nos foi dado as opções e nos mostrado as consequências. Nunca nada nos foi imposto, por que aprendemos que cabia a cada um escrever a sua própria história, como também, assumir a autoria por cada escolha. 

- Família: base de tudo. É a única que em qualquer momento de sua vida você pode contar de verdade. Foi uma vida de esforços para que fôssemos unidos. Uma coisa é certa: podemos ser diferentes, imprevisíveis, geniosos ou seja lá o que for...mas quando é para estar juntos e nos defendermos, estamos lá firmes e fortes.

Ao conviver com vocês, tudo nos foi ensinado, não só na teoria como na prática também. Se fazemos certo ou errado, aí já faz parte de outra história. O que quero dizer é que vocês foram o meu maior ensinamento. Sinto muito orgulho de fazer parte desta família e ter vindo como filha. 

Lembro de muitas coisas que passamos, mas o que mais amo é ver que há uma chama neles que nunca se apagou. A chama do respeito, da amizade, do companheirismo, da renúncia e do verdadeiro amor. Um amor cheio de fases e faces. Não é fácil...50 anos é uma vida. É uma história construída a dois. É a história de meus pais. 

Queria muito poder estar com eles neste dia. Infelizmente, por motivos de trabalho, o qual me foi ensinado a ter responsabilidade, não posso estar presente de corpo, mas meu amor e meu coração está e estará sempre com eles. 

Que Deus os abençoe, os ilumine, que lhe dê muitos anos de vida juntos. Com saúde, prosperidade, discernimento e que o amor nunca lhes falte.

Um amor compartilhado durante anos e fortalecido nas alegrias e desafios do dia-a-dia. FELICIDADES!!!