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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Aids

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Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido

leia mais em: http://www.aids.gov.br/pagina/sintomas-e-fases-da-aids

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Bruna Mara

Eu sempre fui uma pessoa desesperada pela vida. Sempre fiz besteiras, sempre conheci as pessoas que eram consideradas erradas. Um dia parei para pensar se realmente minha vida era assim. Percebi que todos que entraram na minha vida, entraram por uma razão. Em algum momento eu precisei de cada um, para poder compor a minha vida.
Posso ter feito coisas erradas, mas as pessoas foram as pessoas certas. Infelizmente, não tinha sabedoria naquela época para reconhecer tudo isso. Sabe aquele momento em que você quer aproveitar a vida e faz de tudo um pouco? Era eu. Não havia regras, não havia limites.
Aos 32 anos, me senti muito mal. Achei que era uma gripe e que logo passava, mas infelizmente era mais do que isso. Depois de muitas idas e vindas a médicos, eis que descobri o que tinha: era aids. No início achei que era uma peça que estavam me pegando, depois percebi que o médico falava a verdade. Meu mundo desabou. Como conviver comigo num estado tão deplorável? De quem eu poderia ter pegado? O que a minha família ia dizer sobre tudo isso? Era muita informação para o mesmo dia. E o pior, eu nunca mais poderia ser eu mesma.
De início não conseguia acreditar. Optei por fazer mais dois exames. O resultado era o mesmo. Precisava me cuidar. Mas ao mesmo tempo sabia que a morte me rondava. Não era justo morrer assim. Não era justo viver assim. Me senti uma morta viva. Minha primeira reação foi aproveitar a minha vida o máximo, pelo menos o que restava dela. Depois pensei em me matar. A morte me aliviaria de tanto sofrimento. Comecei a me achar covarde. Sempre fui tão forte e não poderia deixar esta doença me vencer. Lutar por ela? Seria uma opção. Lutar contra o preconceito de todos? Seria outra opção. Nesse momento, me senti fraca. Precisava de ajuda, precisava saber que tinha alguém que acreditava em mim, que sabia que eu poderia. Mas quem? Afastei todos da minha vida para viver a minha vida. Não seria justo agora fazer as pessoas sentirem pena de mim. Não era, com certeza, o sentimento que eu precisava naquele momento. Descobri então, pela primeira vez, que estava só. Era uma luta minha.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Sobre amanhã

Depois que postei sobre o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, conversei com muitas pessoas a respeito deste dia e o que pude observar é que além de ninguém ter uma noção a respeito desta campanha, a maioria disse que já pensou ou tentou suicidar em algum momento da vida, o que aumentou ainda mais a minha preocupação em tentar criar um movimento #digasimavida#. 
Percebi que para amanhã posso realizar pouca coisa tal como: postar no face, vestir de amarelo e incentivar de alguma forma para que esta campanha cresça. No entanto, o mais sensato a fazer é tentar ler mais sobre o tema e embutir diariamente na mente das pessoas a importância da vida. 
Guimarães da Rosa dizia que:" todo caminho da gente é resvaloso. Mas também, cair não prejudica demais - a gente levanta, a gente sobe, a gente volta!..."
E assim seguimos a nossa caminhada.

domingo, 6 de setembro de 2015

Setembro amarelo

10 de setembro é a data em que lutamos pela vida, pois é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.  A Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP) lançou o movimento Setembro Amarelo que tenta associar esta cor à causa da prevenção do autoextermínio. 
Todos nós em algum momento da nossa vida convivemos com alguém que já tentou tirar a sua própria vida. Dados estatísticos comprovam que um brasileiro morre desse mal a cada 45 minutos. No mundo esse número cresce para 45 segundos. Essa é uma realidade que faz parte da nossa vida. Precisamos dar fim a estes tabus de não podermos falar sobre o assunto. Por isso, no dia 10 vamos vestir o amarelo, vamos levar luz aos que precisam. Façamos pequenos grupos e dialoguemos sobre o assunto. Se conseguirmos persuadir pelo menos uma pessoa que esteja com esta intenção, já podemos nos considerarmos vencedores. Façamos então a nossa parte.
#euapoioestaideia#setembroamarelo#

Casamento

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A maioria das pessoas sonham em se casar e constituir uma família. É ótimo sonhar com o grande dia e desejar que tudo seja perfeito. Aguardar meses ou até anos para que tudo saia como planejado: os convites, as escolhas dos padrinhos, a cerimônia certa, a roupa ideal, o par perfeito. As trocas de alianças, os votos, as famílias unidas, a festa, as músicas, as lembranças, os registros da felicidade e pronto, eis que o casal constitui a nova família.
De acordo com o IBGE a cada quatro casamentos ocorre um divórcio. Antes o divórcio do que o inferno que se torna a maioria dos casamentos atuais. De acordo com a Central de Atendimento à Mulher realizado em 2014, 43% das mulheres sofrem agressões diariamente, sendo 51,68% correspondente a violência física. Segundo o Mapa da Violência 2012 houve um aumento de 230% de feminicídio em nosso País.
É importante que as mulheres possam observar com quem elas estão se relacionando, a forma que elas são tratadas e se existe algum tipo de manifestação de agressão por parte do seu companheiro e caso haja que ela entenda que é difícil moldar comportamentos humanos e que ela tenha noção de que não deve levar este relacionamento adiante. 
Nada como o dito popular: antes só do que mal acompanhado. E quando bem acompanhado que seja para ser feliz.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

RELATÓRIO SOBRE VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA NO BRASIL:

As persistentes violações de Direitos Humanos de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTs) são um melhor exemplo dessa postura. Em 2012, pela primeira vez no Brasil, foram lançados dados oficiais sobre as violações de Direitos Humanos da população LGBT reportadas ao Poder Público Federal por meio do “Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, o ano de 2011”.  
Em 2012, foram registradas pelo poder público 3.084 denúncias de 9.982 violações relacionadas à população LGBT, envolvendo 4.851 vítimas e 4.784 suspeitos. Em setembro ocorreu o maior número de registros, 342 denúncias. Em relação a 2011 houve um aumento de 166,09% de denúncias e 46,6% de violações, quando foram notificadas 1.159 denúncias de 6.809 violações de direitos humanos contra LGBTs, envolvendo 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos. 

O relatório completo para os que estão interessados nesta leitura se encontra no site:
http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/pdf/relatorio-violencia-homofobica-ano-2012 

Pense nisso...

Resultado de imagem para Há duas tragédias na vida: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, a outra a de os satisfazermos. Oscar Wilde

"Ana"

Presenciei esta semana uma moça tentando se manter estabilizada, mas a sua fala e suas ações demonstraram que ela não estava bem. 
Vou chamá-la de Ana para preservar a sua identidade. Aparentemente ela é uma pessoa extrovertida, decidida, gosta de estar em grupos e determinada. No entanto enxerguei uma pessoa triste, sozinha e bastante perdida.
Há algum tempo, de acordo com o que foi narrado por ela, ela se definiu como lésbica. Disse que é bem definida, que a família a aceitou e que ela luta pelos seus direitos. Acredito realmente que ela tenta todos os dias se posicionar mas não sei se ela realmente se sente protegida pela família.
O ocorrido é que ela saiu da casa do pai e foi morar em outra cidade com os primos. Numa conversa religiosa em casa, os parentes deixaram bem claro a sua repulsa pela homossexualidade. Num momento de raiva, ela fez o seu desabafo no facebook. A família lendo o ocorrido a chamou para uma conversa. Realmente não sei o que aconteceu na casa dela, porém hoje ela não mora mais lá. 
Ela foi a escola, despediu dos colegas, dos professores e retornou para a casa do pai na cidade natal. Espero realmente que ela possa superar seus desafios e que tenha feito a escolha certa.