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quarta-feira, 23 de março de 2016

Refletindo sobre a violência nas escolas

Muitos questionamentos me vêm a mente, porém, cada dia que penso mais sobre à questão das violências nas escolas e mais me sinto frustrada com o rumo que ela está tomando.
Não sou uma pessoa que aponta os defeitos, que faz críticas e que tem determinado a maneira de pensar, sou bem eclética quando se trata do pensamento, da vontade e dos desejos de cada um, porém, não consigo entender onde este processo todo se inicia.
Já pesquisei por um tempo se a violência está enraizada na nossa cultura, se é nato, se está na ausência da família no processo de criação dos filhos, se está relacionado há questões políticas, culturais ou educacionais (ou se faz parte de todo este conjunto de más ações). Pensei também em fatores isolados que poderiam ser essenciais para diagnosticar os agressores tais como: idade, moradia, escolaridade, parte sócio-econômica, gênero, etc..., porém não consigo chegar a um denominador comum que possa me mostrar um norte para estas pesquisas. 
O que observo é que a violência cresce a cada dia mais nas escolas. Todos os envolvidos neste processo fazem vistas grossas a esta verdade. A aprendizagem se deteriora a cada dia dando vazão as agressões verbais e físicas. Não há uma forma de punir os envolvidos e quando há, eles não dão a mínima. Os valores sociais estão se perdendo. O que era considerado certo passou a ser considerado errado e assim vice-versa. 
Numa pesquisa realizada, percebi que todos os envolvidos já sofreram violência e que em algum momento já praticaram também a violência. Me pergunto se este aumento no índice de violência escolar é baseado numa forma destes alunos se auto-protegerem ou se vêm de um processo de educação moral que se encontra perdido? Não tenho respostas a estas perguntas, porém é fato que a violência nas escolas têm crescido assustadoramente e que não fazemos ideia de onde, nem quando vai terminar. 

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