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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Cântico dos Cânticos

Ontem participei de uma palestra com um doutor na área de teologia, ele é simplesmente fantástico. Ele discursou sobre fundamentalismos e trouxe o Cântico dos Cânticos para falar sobre gênero. É claro que ao chegar no hotel a minha primeira reação foi lê-lo, não estudá-lo, apenas lê-lo. Eis uma pequena parte:


cântico dos cânticos, que é de Salomão.
Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.
Suave é o aroma dos teus ungüentos; como o ungüento derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam.
Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.
Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.


Não é a minha intenção falar nem de crenças, muito menos de falar sobre algo que não domino. Porém, gostaria de levantar um questionamento: será que a ideia embutida por trás desta passagem é apenas de um padrão de relacionamentos entre homem e mulher? Não poderíamos pensar na ideia da emancipação feminina constituindo uma medida de emancipação social???

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