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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Introdução

A família tem sofrido grandes processos de transformações influenciados pela realidade social. Na contemporaneidade, presenciamos a inclusão de novos valores inclusive no que concernem as questões familiares.
A família continua sendo um tema bastante discutido por ter muito valor não só para a sociedade, mas, como para o próprio indivíduo. Por isso, as pesquisas sobre os arranjos familiares sempre ecoam interesses por ser fruto da nossa própria realidade.
O estudo da família brasileira vincula-se a dois momentos: um baseado no modelo de família patriarcal e o outro onde este modelo idealizado para a sociedade é revisto.
Entre os novos modelos familiares destacamos a monoparentalidade feminina, que apesar dos poucos estudos ao seu respeito, tem-se destacado como uma nova alternativa familiar, onde a mulher passa a ser a figura ativa no cotidiano de seus filhos, ou seja, é responsável pelos cuidados de sua prole.
A relevância desse tema se justifica por pouco se falar das dificuldades que as mulheres quilombolas sofrem nesta mudança de arranjo familiar. Primeiro pelas suas dificuldades raciais, depois, por dificuldades de gênero e a partir daí pela nova situação que ela se encontra inserida, a de prover um lar sem a ajuda de um cônjuge.

Buscando estabelecer um trabalho mais específico sobre esta forma de organização familiar, procuramos analisar através de questionamentos realizados com mulheres quilombolas de uma comunidade do ES este novo núcleo familiar, através de todo um processo sócio-cultural-econômico.

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