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domingo, 8 de novembro de 2015

Metodologia

Para a realização deste trabalho, realizou-se inicialmente a pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica foi fundamental para sua estruturação pois é baseado em:
um apanhado sobre os principais trabalhos científicos já realizados sobre o tema escolhido e que são revestidos de importância por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes. Ela abrange: publicações avulsas, livros, jornais, revistas, vídeos, internet, etc. Esse levantamento é importante tanto nos estudos baseados em dados originais, colhidos numa pesquisa de campo, bem como aqueles inteiramente baseados em documentos”. (LUNA, 1999)
Para adentrar no cotidiano vivido pelas famílias monoparentais femininas no Quilombo, procurando captar a vivência cotidiana, utilizou-se a pesquisa qualitativa, pois esta descreve segundo Richardson (1999, p.80): “a complexidade de determinado problema, analisando a interação de certas variáveis, compreendendo e classificando processos dinâmicos vividos por grupos sociais.”
Como técnica de coleta de dados utilizou-se a entrevista, que segundo Haguette (1997:86) define como um “processo de interação social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado.” A entrevista como coleta de dados sobre um determinado tema científico é a técnica mais utilizada no processo de trabalho de campo.
Foi utilizado um roteiro de perguntas (Anexo I), instrumento facilitador e orientador da entrevista, contendo questionamentos que delineassem o objeto de estudo.
Os sujeitos da pesquisa foram contactados através de contato pessoal, quando na oportunidade explicou-se a finalidade da pesquisa, convidando-as a participar da mesma. As entrevistas foram realizadas na residência das mães chefes de família quilombolas em horário julgado mais oportuno por elas. Vale ressaltar que as respostas foram refutadas sob a ótica destas mulheres entrevistadas.
O sujeito deste estudo segue o seguinte perfil:
família constituída pelo arranjo mãe e filhos,
renda familiar de até dois salários mínimos,
possuir no mínimo um filho,
inicialmente a família nuclear ter sido constituída por pai, mãe e filho em união estável por pelo menos um ano,
separação do cônjuge há pelo menos seis meses,
exercer atividade laborativa fora de casa.

Desse modo, os sujeitos da pesquisa foram constituídos por três mulheres chefes de família escolhidos com base nos critérios acima elencados.

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